O Coração é o Motor, a Mente é o Volante
O Coração é o Motor, a Mente é o Volante
Há momentos na vida em que sentimos que o coração quer correr, mas a mente puxa o freio. Em outros, é a mente que acelera, enquanto o coração parece estacionado. Entre esses dois movimentos — impulso e direção — se desenha o caminho humano.
O sentimento é o motor. É ele que nos faz levantar da cama, sonhar, insistir, amar, criar, recomeçar. Sem o calor do coração, a vida se torna uma rotina automática, um carro parado na garagem da razão. O motor é o que dá força, é o que transforma vontade em movimento.
Mas o pensamento é o volante. Ele nos ajuda a escolher o rumo, a evitar curvas perigosas, a ajustar o trajeto quando erramos. Sem o volante, a potência do coração pode se tornar descontrole. A emoção sem consciência pode atropelar o próprio caminho.
Viver é, portanto, aprender a dirigir o próprio destino:
sentir profundamente, mas pensar com clareza;
agir com amor, mas também com sabedoria;
acelerar quando o coração pede, mas frear quando a mente avisa.
Não é uma disputa entre razão e emoção — é uma dança.
O coração bate no ritmo da vida, e a mente acompanha o compasso.
Quando um ou outro domina sozinho, perdemos o equilíbrio.
Mas quando caminham juntos, o ser humano encontra harmonia:
a potência da emoção guiada pela lucidez do pensamento.
Em última instância, talvez viver bem seja isso:
ouvir o coração, mas deixar que a mente segure o volante com ternura.
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