A ilusão da segurança feminina: por que as mulheres não enxergam os riscos?

A ilusão da segurança feminina: por que as mulheres não enxergam os riscos?

A ilusão da segurança feminina: por que as mulheres não enxergam os riscos?

Quem é o homem que nunca sentiu estar ficando vulnerável por causa da "boca" da esposa que se levantava contra indivíduos mais fortes que os dois?
E que, por mais que o esposo se esforçasse por chamá-la à razão, em vão, só piorava a situação?

A percepção distinta do perigo

Há uma diferença notável na maneira como homens e mulheres percebem o risco.

O homem, pela força natural e pela educação social, é levado a antecipar o perigo, a desconfiar do estranho, a calcular a ameaça.

Já muitas mulheres, ainda que conscientes da própria fragilidade física, confiam mais no discurso social e no direito, acreditando que estes são suficientes para neutralizar qualquer agressão.

O escudo simbólico do direito

A mulher contemporânea, ao reivindicar igualdade, muitas vezes deposita sua segurança mais nos símbolos do que na realidade concreta. O “direito à segurança” é transformado em escudo invisível contra forças que, na prática, continuam desiguais, e constituem risco real. O que deveria ser apenas uma garantia jurídica e moral, converte-se em sensação psicológica de invulnerabilidade.

A negação da vulnerabilidade

Aceitar a diferença física seria, para muitas, viver sob a sombra constante do medo. Por isso, preferem negar a vulnerabilidade, apoiando-se em três pilares frágeis:

  • a confiança no olhar social que repreenderia o agressor,
  • a crença de que sua astúcia compensará a desvantagem física,
  • e a ideia cultural de igualdade que, embora válida em direitos, não elimina a desigualdade natural de forças.

Exemplo ilustrativo

Por exemplo, uma mulher sozinha consegue atravessar uma rua onde vários indivíduos estão consumindo estupefacientes.

Coisa que até um homem forte, pensa duas vezes antes de fazer, ela faz sem precisar pensar.

Veste uma minissaia e não se trata de uma prostituta, nem alguém “anormal”, mas uma pessoa comum. E, acredita que, porque existe a lei de igualdade de gênero e porque possui direitos civis, está protegida contra qualquer agressão.

O impressionante é que ela nem percebe, no mínimo, a sua vulnerabilidade diante de tantos homens.

O triste é que essa postura não representa verdadeira coragem, mas sim uma falsa e irresponsável coragem.

A ilusão que nasce na infância

Você já percebeu que os irmãos (rapaz e menina), enquanto vão crescendo, entram numa fase de medir forças constantes?
Isso acontece porque não é ensinada à menina a reconhecer sua vulnerabilidade, mas é ensinado ao rapaz o dever de cuidar dela como sendo mais frágil.

Porém, durante os desentendimentos, a rapariga não mostra qualquer ar de fragilidade; pelo contrário, está disposta a ir a todo terreno, até mesmo medir forças para superar o rapaz.

E o que o rapaz faz com seu instinto masculino?
Vai deixar-se desafiar só porque os pais dizem que ela é mais frágil, quando ela mesma nega reconhecer isso?
O instinto fala mais forte, e quando ele se dá conta, já a derrubou.

Durante a discussão você ouve ela dizer - "me bate ainda se você é homem completo, vais ver o que papá vai te fazer."

O que ela não considera, um erro comum em muitas mulheres, é que a intervenção do pai não impede a surra que ela apanha.

Não seria mais prudente não ter de apanhar a surra?

As mulheres não nascem cientes de suas fragilidades perante os homens; pelo contrário, muitas vezes até se sentem mais donas do mundo do que os próprios homens!
É preciso educar desde cedo, para não lamentar tarde. Pois, essa mentalidade é levado até para dentro dos futuros lares.

Como diz um ditado popular entre mulheres sábias: “o mundo é dos homens.” - Essa mentalidade evita muito sofrimento.

A base bíblica

A Escritura confirma essa diferença natural. O apóstolo Pedro declara:

“Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil; como sendo vós seus coerdeiros da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.”
(1 Pedro 3:7)

O risco da ilusão

O resultado é que, diante de situações de confronto, algumas mulheres se erguem com ousadia contra o mais forte, como se o mundo obedecesse sempre às normas da lei, esquecendo que a realidade nem sempre se curva ao ideal. Assim, arriscam não apenas a si mesmas, mas também ao companheiro que, em reflexo instintivo, assume a responsabilidade de protegê-las.

Conclusão

Direitos são conquistas nobres, mas não substituem a prudência. O direito pode julgar depois do ocorrido, mas não pode impedir o golpe quando ele se aproxima.

A sabedoria consiste em reconhecer a vulnerabilidade e agir com cautela, não em negar a realidade para sustentar uma ilusão.
Porque a arrogância diante do perigo não é coragem — é imprudência que pode custar caro.

Não basta o homem saber que a mulher é o vaso mais frágil, é necessário que a mulher também tenha consciência disso e coopere para sua segurança.


Criador abençoe.

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