Riqueza, O Que Não Te Contam!
Riqueza, O Que Não Te Contam!
O Verdadeiro Sentido da Riqueza
Jesus, tendo poder para fazer o bem a todos, não poderia, por justiça e missão, viver para satisfazer a si mesmo. Seu propósito era — e é — gastar-se em favor dos outros, mesmo quando isso significava privar-se do que lhe seria legítimo. Eis a lição essencial sobre o uso da riqueza: não se trata apenas de ter, mas de para quem se vive. A abundância de bens não foi dada para que o possuidor viva em autossuficiência e ostentação, mas para que se torne canal de bênçãos.Tanto a riqueza quanto a pobreza carregam responsabilidades
próprias.
- O
pobre é pressionado pelas necessidades, e sua luta diária é contra a
escassez.
- O
rico é provado pela abnegação — como ter tudo e, ainda assim, viver
como se nada fosse exclusivamente seu?
A verdadeira riqueza, portanto, não é medida pelo quanto se
acumula, mas pelo quanto se distribui. O rico que reconhece ser apenas mordomo
vive com liberdade — pois não é escravo do que possui — e com propósito — pois
vê sua fortuna como ferramenta para cumprir a vontade do seu Senhor.
Muitas vezes, a forma como
entendemos riqueza e propriedade está profundamente ligada à nossa visão
individualista da vida. A sociedade costuma ensinar que aquilo que conquistamos
com esforço é exclusivamente nosso. No entanto, a perspectiva divina mostra que
somos apenas administradores temporários do que recebemos.
O exemplo bíblico do homem rico
que foi orientado a vender tudo e dar aos pobres é uma lição profunda. Aos
olhos humanos, poderia parecer um pedido incoerente: “Como não sou o dono
de tudo que com meus esforços consegui?”. Mas, na lógica divina, a
resposta é clara: antes de qualquer conquista, Deus investiu primeiro em você.
Ele lhe deu vida, conservou sua saúde, dotou-o de inteligência e abriu caminhos
para seu crescimento. Logo, você é, na verdade, um empregado de Deus. E
como todo empregado, não retém 100% das vendas que faz — apenas
administra uma fração do que o Dono da empresa lhe confia.
A lição da riqueza também está
estampada na própria natureza. É um princípio celestial inquebrável:
ninguém vive para si mesmo.
- O sol não dá luz para si mesmo;
- A árvore não dá frutos para si mesma;
- O mel não serve às abelhas que o produzem;
- O rio não bebe de suas próprias águas.
A natureza inteira é um
testemunho de que a verdadeira abundância está em servir, e não em acumular. A
riqueza, sob a ótica divina, é um canal de bênçãos: ela flui através de nós
para alcançar outros.
Assim, quando entendemos que tudo
o que temos é fruto de um investimento divino, passamos a administrar nossos
recursos com responsabilidade e propósito. Afinal, na contabilidade do céu,
o lucro não é medido pelo quanto guardamos, mas pelo quanto compartilhamos.
Saiba mais sobre a riqueza assistindo esse vídeo:
Livro: Mordomia
Autora: Ellen G. White
Link: https://cdn.centrowhite.org.br/home/uploads/2022/11/Conselhos-sobre-Mordomia.pdf

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