Lazer, O Novo Estilo De Vida
Lazer, O Novo Estilo De Vida
Uma análise crítica sobre a cultura da distração contínua e seus efeitos espirituais e sociais
Vivemos numa era em que o lazer deixou de ser apenas um alívio pontual da rotina para se tornar o próprio estilo de vida.
A distração, hoje, é quase uma religião.
Troque de canal e você verá: dança, reality shows,
comédia, desafios bobos, jogos interativos, influenciadores promovendo festas,
viagens, mais festas… E isso, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Não
há pausa. A mente é bombardeada continuamente com estímulos — todos voltados
para o prazer imediato, o riso fácil, a euforia constante.
O espírito dessa geração é, indiscutivelmente, um espírito consumidor.
O lazer não é mais uma pausa do trabalho — ele é o objetivo final.
O descanso que deveria renovar, agora apenas vicia. E, com
isso, o pensamento profundo, o senso de missão, a sobriedade e a
responsabilidade tornam-se valores obsoletos.
O que esperar disso senão a ascensão de uma geração dominada por paixões desenfreadas, como predito nas Escrituras?
Uma geração que já não distingue o certo do errado, o sagrado do profano, o necessário do supérfluo.
Uma geração que busca incessantemente o prazer e foge de tudo que exija esforço, disciplina ou abnegação.
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons...”
2 Timóteo 3:1-3
Vivemos exatamente isso. Tudo gira em torno do eu:
meu lazer, meu prazer, meu estilo. A vida virou um palco para o entretenimento
constante. Não se lê mais, não se contempla, não se ora, não se reflete. Não há
silêncio. E onde não há silêncio, não há espaço para Deus.
E como se não bastasse, a cultura dominante zomba de quem
ousa viver diferente. Quem prefere uma vida simples, disciplinada, silenciosa —
é logo chamado de atrasado, quadrado, ou antissocial. Mas o que se esquece é
que o mundo de Noé também achava que estava tudo bem — até que veio o
dilúvio.
“Assim como foi nos dias de Noé, será também a vinda do Filho do Homem. Pois, nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo, bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos.”
Mateus 24:37-39
O problema não era comer, beber ou festejar. Era viver como
se isso fosse tudo o que existisse. Como se a vida fosse só prazer, só
agora, só aqui.
A distração constante não é neutra. Ela adormece a alma. E uma alma adormecida não discerne os tempos. Não percebe os sinais. Não se prepara.
É tempo de despertar. De silenciar o ruído. De recusar o
estilo de vida baseado apenas em lazer e consumo. O tempo que nos resta é
curto. E, como a Palavra nos alerta:
“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes
que venham os maus dias...”
Eclesiastes 12:1
Criador abençoe!

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