O Feitiço Existe, Sim! Saiba Como Proteger-se
O Feitiço Existe, Sim! Saiba Como Proteger-se.
Um religioso poderia lhe dizer que basta ser membro de uma igreja e orar bastante para estar protegido contra o feitiço. Mas não é bem assim. É necessário muito mais do que simplesmente ser religioso ou se entregar à oração. É preciso conhecimento dos fundamentos sob os quais essa prática opera. Afinal, trata-se de uma ciência — ainda que do engano — e toda ciência possui leis e princípios básicos.
Atenção: você não precisa ser iniciado nessa ciência para conhecer seus princípios. Pelo contrário, não recomendo que o faça, pois além de perigosa, ela é condenada pelas Escrituras. Somos advertidos a não buscar tais práticas.
“Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro” (Deuteronômio 18:10).
Assim como alguém pode conhecer os operadores básicos da matemática sem ser matemático, também é possível conhecer os operadores espirituais sem praticar a feitiçaria.
É desse lugar que falo: de quem já sentiu os efeitos, mas não pertence a ela.
O Simbolismo – A Linguagem da Ciência Espiritual
Tanto a Bíblia como a feitiçaria expressam acordos no mundo espiritual por meio de símbolos e substituições.
1. A Técnica da Substituição no Cristianismo
Após a queda do homem, Deus entregou Seu Filho como expiação pelos pecados. Essa verdade foi simbolicamente anunciada através da técnica de substituição: cordeiros e pombas representavam Cristo.
“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
“Porque sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9:22).
Muitos sacrificavam a ovelha pensando ser apenas um animal, mas espiritualmente estavam apontando para a morte do Filho de Deus, assumindo sobre si a culpa de um ato que se consumaria no futuro.
2. A Técnica da Substituição na Magia
Há inúmeros relatos de pessoas que, ao buscar auxílio de feiticeiros, receberam como exigência um animal — uma galinha ou um galo. Curiosamente, antes de pedir o animal, o ritualista perguntava o gênero do primogênito, determinando assim o sexo do animal a ser ofertado.
Em certos casos, o feiticeiro dizia: “Não preciso do dinheiro nem do animal; você mesmo deve sacrificá-lo e comer.”
O que parecia apenas um simples ritual escondia uma troca:
"o animal representava simbolicamente uma vida humana, e sua morte era a condenação da vida de quem estava sendo substituído."
Muitos descobriram tarde demais que, ao sacrificar um animal, tinham participado da sentença espiritual de seus próprios filhos.
“Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, é aos demônios que as sacrificam, e não a Deus” (1 Coríntios 10:20).
3. A Substituição por Objetos Inanimados
O exemplo de Esaú mostra como um simples prato de guisado foi, na prática, a venda da sua primogenitura. O que parecia alimento era, espiritualmente, um contrato.
“E Jacó deu a Esaú pão e o guisado das lentilhas; e ele comeu e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura” (Gênesis 25:34).
Quantos há que comem, bebem, recebem presentes, se envolvem sexualmente sem consciência de estarem participando de rituais espirituais?
Confirmam pactos e fazem concessões que não fariam em condições normais, e depois chamam de "azar" ao seu resultado.
Nas tradições, há histórias de pessoas dadas como mortas, quando na verdade eram substituídas por objetos — até mesmo uma bananeira —, usados como representação do corpo. Enquanto o “defunto” era enterrado, a vida verdadeira era destinada a fins ritualísticos.
4. A Semelhança com o Anime Naruto
No anime, técnicas de substituição são usadas para enganar o adversário. Da mesma forma, a linguagem simbólica e ritualística é utilizada tanto por crentes (levitas) sob orientação divina para fins nobres, como por feiticeiros, para fins de manipulação e prática do mal. A Linguagem é real, ela existe.
A Linguagem dos Contratos Espirituais
Os contratos espirituais raramente são feitos de forma aberta e explícita. Pelo contrário, são sutis, enigmáticos e traiçoeiros. Muitas vezes, quem participa não tem plena consciência do que está assinando — nem sabe com que “caneta” ou em que “papel” o fez.
“Pois tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Coríntios 11:13-14).
O feiticeiro conhece bem os limites, termos e condições. Já a outra parte, ignorante, entra em acordo sem saber. Isso é injusto e perverso: um pacto onde uma das partes não entende o que está aceitando.
O Peso do Juramento
Nenhum pacto é validado sem juramento, seja no céu, na terra, no tribunal dos homens ou nas tradições.
Por isso, as Escrituras nos alertam:
“De maneira nenhuma jureis... Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não” (Mateus 5:34,37).
Mesmo sem jurar literalmente, o simples ato de concordar, dizer “sim”, consentir com uma provocação, ainda que sobre a máscara de de piada, riso ou estiga, receber um presente minado, usar ou trazer qualquer objeto idólatra para dentro de casa é suficiente para validar espiritualmente o contrato. E assim a pessoa se torna sujeita às suas cláusulas, queira ou não.
Como Proteger-se
• Não se submeta a tradições de nenhuma espécie. (Algumas tradições a princípio não se apresentam como tal, escondem-se sobre o manto de sentimentalismo, moralidade ou do costume). Aprenda a identificar o que é e não um rito tradicional. Algumas são animalesca desde o princípio, outras mais leves, mais limpos a princípio, mas o fim é o mesmo.
Lembre-se: ninguém te dá nada em troca de nada. No mundo espiritual, o dinheiro é a vida!
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2).
• Evite alimentos sacrificados a ídolos.
Alimentos de óbitos, por exemplo.
“Abstende-vos das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação” (Atos 15:29).
• Não traga objetos impuros para sua casa.
Amuletos, crucifixos, tatuagens, estátuas...
“Não porás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, assim como ela” (Deuteronômio 7:26).
• Não se submeta a pactos ou juramentos de qualquer tipo.
Exemplo, viuvar.
“Melhor é que não votes do que votares e não cumprires” (Eclesiastes 5:5).
• Repreenda ensinuações ou aparências do mal, mesmo que ditas sob gracejos, estigas ou sob cobertura de pena.
Não consintas com falas maliciosas, mesmo que ditas pelo parceiro, irmã, pais ou patrão.
Todo pacto exige validação de alguém que tenha autoridade sobre a vida do alvo — pai, mãe, marido, esposa, filho, filha... Mesmo que a pessoa seja inocente ou enganada, a validação ainda prende espiritualmente.
E lembre-se:
"pactos só podem ser quebrados por meio da morte do transgressor."
É por isso que Cristo morreu em nosso lugar — para nos libertar do maior de todos os pactos: o do pecado.
Conclusão
Não brinque com pactos, juramentos ou rituais, por mais inofensivos que pareçam. Eles não são simples tradições: são armadilhas espirituais.
Livre-se de todo tipo de ritual. Busque discernimento nas Escrituras, e não dê espaço para a ciência do engano. Sua proteção não está em fórmulas mágicas, mas em Cristo, que já venceu toda potestade e autoridade nas regiões celestiais.
Criador Abençoe.

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